Série de livros da Coleção Bicho-de-Livro, todos escritos e ilustrados pela autora e publicados pela editora Dimensão.
Bichos da Noite
Os bichos que fazem parte da noite com seus olhos e mistérios são contados aqui por meio de poemas que trabalham a sonoridade das palavras de forma a presentificar os sons dos próprios bichos: “Lobo bom ou lobo mau? /O que você é afinal? /às vezes dizem que sou bom/às vezes que sou mau/mas vou te contar um segredo:/acho que sou um bicho bem normal. O “auuu” do lobo segue todo o poema. Outros bichos como ratos, besouros, corujas, sapos e morcegos entram também com seus sons e ruídos.
Bichos da Praia
Os seres encontrados na praia e que causam tanto espanto e curiosidade às crianças estão aqui nos poemas e ilustrações. Os desenhos feitos em aquarela e tinta à óleo revelam a fluidez e a densidade, sensações sempre vividas numa praia. Tudo começa com a capa cheia de tartaruguinhas, depois o mar e a areia com suas conchas: “As ondas brancas trazem para a beira/As conchinhas/A escrita do mar na areia”. E a praia continua com suas surpresas: O siri-azul, enorme e quase sideral, os ouriços e águas-vivas e a delicada, deslizante e branca Maria-farinha. O final, num movimento circular voltam as tartaruguinhas da capa com suas dúvidas: “Noite escura/tantas tartarugas correm espelhadas/ para as ondas do mar/ O que será que vão encontrar?”
Bicho, Bichinho, Bichão!
“Às vezes as borboletas são tão leves/tão finas/que mais parecem almas de meninas”. Esse e outros poemas fazem parte do livro que brinca com os bichos de todos os tamanhos. A primeira página é das formigas que estão se divertindo com um pirulito que caiu no chão. Passarinhos de vivas penas, pequenos caramujos, uma bela coruja e até uma girafa estão presentes na brincadeira entre palavra e imagem.
Bichos de Quintal
Os poemas deste livro descrevem os bichos comuns encontrados pelas crianças no cotidiano: a aranha, a lesma, a minhoca, o grilo, a lagartixa e até as moscas são apresentadas por meio de pequenos textos que brincam com a sonoridade das palavras: “Moscas de todas as casas/apareçam/para eu ouvir o barulho das suas asas”. O movimento do tatu-bola, tão fascinante aos pequenos, torna a linguagem do texto, um quase brincar com o bicho: Tá tudo tatu?/ Ou tá tudo bola?/Acho que tá tudo azul, né tatu-bola? As ilustrações também entram nas páginas de forma a interagir com o texto, criando novos sentidos de leitura.
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